Um dos payrolls mais esperados era o de Fevereiro, onde o mercado iria validar a fala de Powell após sua sabatina no Senado. A leitura de Janeiro veio revisada para 504mil ante 517, e o dado de Fevereiro trouxe 311k novas vagas preenchidas no mês, frente a perspectiva de 225mil.
O mercado olhou para o dado da taxa de desemprego, que avançou 0,2%, de 3,4 para 3,6%, dando um sinal positivo à política do FED, no contraponto, o salário médio por hora diminuiu, todavia Fevereiro tem menos dias, o que não da um sinal claro para esse indicador.
Outro dado que sai junto, chamado índice de difusão, mostra que a maior parte da população ativa está procurando emprego ou está empregada em níveis pré-pandêmicos, o que liga um alerta deixando o dado com viés misto.
Não da para esquecer de comentar sobre a insolvência do SVB que trouxe a tona o quão agressiva a política monetária está sendo, e que está trazendo riscos no sistema (para os pequenos na verdade). Isso pode ser um fator que faz o FOMC repensar o quão agressivo quer/precisa ser.
Ou seja, cerveja. Isso mesmo, com os olhos bem abertos para o CPI amanha que será a bala de prata para o FOMC da semana que vem.