O ano de 2022 tem sido especialmente complexo e difícil para as criptomoedas, com piora da inflação no mundo todo, vimos um aperto monetário que não ocorria há décadas, impactando os ativos de risco de maneira bem negativa.
O Bitcoin, como não podia ser diferente, sofreu igualmente como todo o mercado cripto, inclusive liderando os grandes movimentos de queda. No entanto, após um forte movimento de realização, a região dos $18.000 tem se apresentado como um importante suporte.
Vale destacar que esse suporte já foi testado algumas vezes, o que aumenta cada vez mais o risco de seu rompimento, apesar da sua importância ter sido reforçada ao longo desses mais de dois meses.
Contudo, nesse momento, esse novo teste de suporte ocorre com divergências de volume, especialmente no OBV, e também na força relativa, com destaque para o IFR 7.
Essas divergências mostram que o "momentum" evidencia que não há força e volume suficientes para continuidade da queda. Por sua vez, ainda não há sinais ou gatilhos de compra para iniciar o movimento de reversão.
Assim, em resumo, os elementos técnicos indicam a continuidade da consolidação, num movimento que pode ser considerado uma acumulação. A única ressalva baixista para o Bitcoin é o contexto externo, especialmente a tendência de baixa do mercado americano e piora do cenário macroeconômico.