No gráfico diário podemos ver a formação do padrão gráfico “Ombro-Cabeça-Ombro Invertido” em que houve o efetivo rompimento da linha de pescoço no dia 10/08/2022.
Sua projeção, ao preço-alvo em R$ 5,87, tem potencial para vir a “desafiar” a MMA-200 (Média Móvel Aritmética dos últimos duzentos períodos), bem como a LTB (Linha de Tendência de Baixa) que é mais fácil de ser visualizada no gráfico semanal.
No gráfico semanal, respeitando a tendência de baixa que se formou abaixo da LTB, podemos identificar o padrão gráfico baixista “Ombro-Cabeça-Ombro”.
Sua projeção, ao preço-alvo em R$ 3,876 foi atingida na semana do dia 04/07/2022, registrando a mínima histórica do ativo (R$ 3,71) e justamente quando se vê a reversão da tendência altista no gráfico diário.
Mas, para que a tendência de reversão de alta, no gráfico diário, seja consistente, deve evoluir para uma tendência de alta no gráfico semanal.
Um destaque importante do gráfico semanal é o IFR (Índice de Força Relativa) que vem praticamente lateralizado, mesmo a cotação estando em tendência de baixa, registrando preços cada vez menores, mostrando, finalmente, uma reação altista, justamente no período em que foi identificado o “OCO-Invertido” no gráfico diário.
Portanto, é de se esperar que tenhamos uma tendência de alta nos próximos dias. No entanto, para que seja uma tendência de alta consistente, deve romper a LTB do gráfico semanal.
Outro ponto importante de MLAS3 é quanto aos indicadores de valuation, na qual é preciso passar por critérios rigorosos de avaliação. Para isso a companhia precisa estar sendo negociada 50% abaixo de sua máxima histórica e de 50% abaixo de seu valor intrínseco, bem como, com indicadores favoráveis, condição financeira suficientemente forte, estabilidade de lucros e possuir histórico de dividendos.
O preço atualmente cotado está barato, frente à sua máxima histórica (R$ 12,967) e ao seu valor intrínseco de R$ 10,26 (LPA = 0,92; e VPA = 5,09). Da mesma forma que seu P/VP é de 0,86 (abaixo de 1,50) e P/L é de 4,80 (abaixo de 15,00). A companhia possui uma condição financeira suficientemente forte (ou seja, tem ativo circulante maior que seu passivo circulante e patrimônio líquido maior que seu passivo não circulante) e, também, estabilidade em seus lucros, gerando lucro líquido de modo regular nos últimos dez anos. E, por fim, a companhia tem pagado dividendos consistentes nos últimos anos.
Dessa forma, podemos considerar MLAS3 como um ativo de investimento para o longo prazo, nos preços cotados abaixo de seu valor intrínseco.
Lembrando que esta análise não é indicação de compra, muito menos sugere indicação de investimento. Ela apenas reflete o resultado de um estudo crítico da bolsa de valores frente aos princípios aprendidos até́ aqui e interpretação de critérios de avaliação de companhias listadas em bolsa.